Um simples cano? Quem dera. Após quase duas décadas de casamento este cano sintetiza, de forma emblemática, o descaso a que somos submetidos no cotidiano por alguns profissionais “éticos” do mercado cuiabano. Explico: este objeto habita minha cozinha há seis anos, desde a reforma para troca da porta e pia. Há alguns meses notamos uma infiltração, até que encontramos um “santo Agostinho” para avaliar o caso. Ele veio, passou massa corrida e...quando voltou para pintar a parede, viu o local molhado, portanto, não adiantaria terminar o serviço.
Como pedreiro caprichoso que é (graças a Deus) quebrou para diagnosticar o problema.
Pasme, leitor! O cano estava sem vedação dentro da parede. Assustou? Sim, deixaram esse cano aberto na parede de minha cozinha por seis anos. Já parou para pensar quantos pingos de água se foram indevidamente neste tempo? O prejuízo da porta comida por ferrugem? E minha decepção, o sentimento de ter “entrado pelo cano”, literalmente? Será que o “profissional” fez isso de propósito ou por desconhecimento? Busco respostas.
Este case virou tema no meu blog sabe por que? Após ter convivido com tantos profissionais diferentes da construção, poucos ótimos e muitos péssimos, sofríveis, deixo a dica: não tenha pressa na escolha destas pessoas, é preferível esperar até achar alguém de confiança, decente, ético.
Bem, se fosse contar as histórias vividas nesta área daria um livro, mas fico por aqui. E viva longamente “santo Agostinho”, o meu atual “fado” dos consertos em casa. Adeus, cano! Vai tarde!
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