Ontem foi o Dia das Mães mais atípico pra mim. Não passei o dia todo com meus filhotes. A intenção era tomar café da manhã juntos, mas ao ver os dois anjos dormindo morri de pena e deixei. Fui para a obra da Janela no Morar Mais Por Menos, no Clube Dom Bosco.
Por volta das nove horas a surpresa: meu companheiro levou as duas crias para me ver e cada um com um presentinho fofo. Um deles pra me deixar mais cheirosa e outro pra me enfeitar (acertaram direitinho).
Fiquei super emocionada com o gesto. Mas confesso que passei o dia todinho com aquela sensação de faltar algo, um misto de culpa, um sentimento estranho. Toda vez que a dupla vinha em minha mente me autoconsolei em silêncio.
Hoje minha sobrinha comadre Andréi contou que o boiadeiro João Pedro disse pra ela ontem que não fui pra Chapada porque "eu estava construindo". Ou seja, o menino sacou toda a movimentação e sabe exatamente porque a mãe anda ausente nos últimos dias.
Pois é, filhotes, mamãe perde desculpas pela ausência, mas minha correria é por uma causa nobre: a construção coletiva de um sonho ligado ao artesanato, ao feito à mão, onde está em questão o desejo e sonho de pessoas nobres, muito especiais. Essa é outra faceta da mamãe, o sonho de construir junto, agregando pessoas, compartilhando, aprendendo. Um dia vão entender melhor essa roda da vida!
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