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quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Desabafo: Temos cara de palhaço?



A gente sai de casa com disposição pra resolver várias situações. Aí vem a saga. Primeiro o calor infernal de Cuiabá que deixa o bom humor bem guardado na gaveta. Chega na fila de um lugar que vive alardeando facilitar a nossa vida. A recepcionista até simpática, dá a boa nova: o sistema está lento, aí eu pergunto: mas demora, em média, quanto tempo pra eu chegar a ser atendida? A resposta: uma hora, mais ou menos. E eu sou louca pra esperar? Com o sistema não  lento, na prática, a gente espera três horas, imagine sendo propagado que está demorando. E lá vamos embora, eu e os dois filhos,  simples assim, sonhos adiados, tempo perdido. Assim somos tratados no serviço público de Mato Grosso, minha gente!

No mesmo minuto vou tentar resolver outra demanda, essa bem urgente, por sinal. Ao entrar, o órgão público vazio, imaginei que iria ser super rápido... O que? Simplesmente a pessoa terceirizada não foi ontem e hoje.. ontem meu marido foi o premiado pelo não atendimento, hoje euzinha. A resposta do atendente, funcionário do órgão público, que tem salário pago por nós? Ombros balançando negativamente, não sabe se a funcionária irá ou quando virá. Só uma perguntinha básica: é sempre a gente, o contribuinte que paga o pato pelo descompromisso dessas pessoas? Já aviso: não SUPORTO que balancem ombro pra mim, tipo assim: não tô nem aí contigo!

Minha gente, é ano de eleição, nem assim o contribuinte é bem atendido por essas bandas. A gente não vê boa vontade em resolver o problema do cliente, é impressionante. O comportamento é como se fossem o rei da cocada e que a gente se lixe. Bem assim. Nota ZERO para o serviço prestado em alguns órgãos públicos de Mato Grosso, estamos na idade da pedra. A única competência comprovada é a cobrança de impostos, pra isso a agilidade é nota MIL!