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quinta-feira, 26 de março de 2015

Trio Brasilis: todos são um!

O Trio Brasilis é assim, cada um é um, todos são um. Há harmonia na vida, na cuiabanidade, no jeito de amar a musicalidade. Conheça mais sobre os seres  habitantes do Brasilis - Deize, Rusivel e Juliane - que, honrosamente, completam dez anos de parceria musical em 2015.



Deize Águena, a professora cantora queridinha -   Em 1994 a cuiabaníssima e estilosa Deize Águena começou a cantar profissionalmente no Chorinho. Como era professora, cantava nos finais de semana, nas noites que não tinha aula ou... após as aulas. Mas, a música sempre esteve  presente na sala de aula também, como conta  Deize. “O meu canto sempre foi pra abraçá-los coletivamente em momentos de dificuldades”.

A cantora e a professora Deize, sempre lado a lado. De onde veio  inspiração pra ser cantora? Das rodas dos amigos na UFMT, quando Deize cursou Matemática, em tudo a música estava presente.

Há cerca de cinco anos a Deize professora se aposentou,  se entregando completamente à música, com todo charme e competência.  E desde então seu lado empreendedor pulsa, vibra e encanta. Deize tem olhar pra revelar  talentos e é sempre a apoiadora incansável dos  bons e velhos talentos. É liderança nata, nos levando a compreender porque o Trio Brasilis é sucesso há uma década!





Rusivel, o ouvido de ouro!

Rusivel nasceu em Corumbá, mas mora em Cuiabá há tão longa data, que  é um perfeito cuiabano de “tchapa e cruz”. A simbiose com a música vem de berço. Ele conta que o pai era boêmio nos finais de semana, porque durante a semana acordava madrugada,  era padeiro. “Aos cinco, seis anos, meu pai dava o violão pra tocar, me incentivava”, relembra Rusivel. Como não tinha rádio em casa, ele ouvia a música do vizinho e tentava tocar a melodia.

Em seguida, perto dos dez anos, Rusivel e um amigo iam para a Feira do Porto tocar. “Voltávamos com os bolsos cheios de grana”, relembra, saudoso, Rusivel.
Uma de suas belas memórias é o Zé Bolo Flor, que passava na porta da casa dele cantando, corria pra pegar o violão e tentava reproduzir o que ouviu do Zé, Rusivel é o  perfeito autodidata. 

E assim foi, convite após convite. Uma das passagens memoráveis na carreira de Rusivel foi tocar na boate mais badalada de Chapada dos Guimarães, na década de 70 e 80, no então Patucha, a convite do proprietário João Eloy.

Sobre o Trio Brasilis? “Meu melhor tempo é aqui, aprendi muita coisa, tocamos todos os ritmos, somos uma família”, confidencia Rusivel.
O músico é convidado para tocar com outros grupos musicais e tem sua própria banda baile.




Juliane Grisólia, a batuqueira  – Cuiabana,  influenciada pela mãe coralista no Tribunal de Contas, abraçou a carreira musical em definitivo aos 19 anos. Uma das experiências decisivas foi a participação no Canto Coral, da Sonia Mazetto.  Mas foi nos bares da vida que a Ju teve seu talento revelado e reconhecido.

Ju até tentou ir por outros caminhos, como a da Publicidade, mas cursou apenas dois meses e voltou depressa para o colo do pandeiro, violão, percussão.

Num show da Vera Capilé, com participação da Juliane Grisólia, a cantora Deize Águena convidou Ju pra cantar com ela, e aí começa a  trajetória de cumplicidade, amizade e parceria , com o nascimento do Trio Brasilis.

O batuque é tão presente na vida da Juliane, que ela batuca no ar, se tiver uma caixa, ela batuca, se encontrar uma lata, o batuque é certo. Quando as mãos encontram o pandeiro, a harmonia é geral.  “Me sinto completamente realizada por essa escolha”, afirma Ju.