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‘Artesanato é chique’
A frase foi dita por Marcelo Rosenbaum, designer brasileiro referência em brasilidade e inovação, considerado o papa em ideias originais, no dia 31 de outubro, na abertura do 9º Seminário Inovação & Design, promovido pelo Sebrae-MT. Para ele, que ficou popular no Brasil após a participação no quadro Lar Doce Lar, do Caldeirão do Huck (Rede Globo), morar vai além do espaço físico e da estética do objeto. “É preciso interpretar o morar pelos valores da conexão, identidade cultural, cultura popular, memória e inclusão”. Ele ressaltou que as comunidades devem investir em sua verdadeira vocação; que tudo é design, até as relações humanas; recomendou aos designers e arquitetos para utilizar artesanato em suas decorações; que o artesanato deixe de ser visto apenas como brinde empresarial; que o ‘feito à mão’ reconecta as pessoas às suas origens e que o “o amor é a essência do universo”.
Na loja da empresária Creuza Medeiros, 80% dos produtos são de artistas e artesãos mato-grossenses
Saco de luxo, um luxo só!
Saco de luxo, um luxo só!
Quando era criança, Soraia Mourão, 52 anos, entregava ‘bolsinhas feita de papel’ para as clientes da mãe, que era costureira. Na vida adulta, a funcionária pública jamais pensou que seguiria esta carreira, mas de repente aconteceu. Ela começou a ‘brincar de produzir bolsas’ para ir a festas ou dar de presente para as amigas. A questão é: as bolsas fizeram sucesso. Um consultor do Sebrae-MT gostou tanto que incentivou Soraia a participar de uma feira em Belo Horizonte (MG), as dez bolsas enviadas foram prontamente vendidas. Então ela acreditou no próprio potencial e deu início ao trabalho mais gratificante da sua vida: ser artesã. “Ficou Saco de Luxo porque parece um saco, mas é bordado, bem feito, é algo fino, elegante”. A artista já reúne várias coleções, entre as fontes de inspiração estão Frida Kahlo e a delicadeza de Chanel. Outros quesitos que impressiona são as cores, detalhes e o acabamento de primeira. “Faço questão de buscar toda ferragem e quase todos os produtos utilizados em São Paulo, são de primeira linha, como das grandes marcas”. Por enquanto ela trabalha sozinha. Gosta de imprimir as emoções da alma em cada coisa que faz, por isso tudo é totalmente exclusivo! Mas este ano chegou a um ponto decisivo: a Saco de Luxo, que agora é uma marca registrada, tem que crescer. E crescer implica contratar pessoas, ampliar, treinar equipe, trabalhar com escalas de produção maiores. “Toda mudança assusta, sou autodidata, tenho uma técnica só minha, não sei ainda como será o processo”. A última coleção de bolsas, lançada no mês passado, é totalmente poética, uma parceria com a artista, também de Cuiabá, Ruth Albernaz.
Saco de luxo, um luxo só!Quando era criança, Soraia Mourão, 52 anos, entregava ‘bolsinhas feita de papel’ para as clientes da mãe, que era costureira. Na vida adulta, a funcionária pública jamais pensou que seguiria esta carreira, mas de repente aconteceu. Ela começou a ‘brincar de produzir bolsas’ para ir a festas ou dar de presente para as amigas. A questão é: as bolsas fizeram sucesso. Um consultor do Sebrae-MT gostou tanto que incentivou Soraia a participar de uma feira em Belo Horizonte (MG), as dez bolsas enviadas foram prontamente vendidas. Então ela acreditou no próprio potencial e deu início ao trabalho mais gratificante da sua vida: ser artesã. “Ficou Saco de Luxo porque parece um saco, mas é bordado, bem feito, é algo fino, elegante”. A artista já reúne várias coleções, entre as fontes de inspiração estão Frida Kahlo e a delicadeza de Chanel. Outros quesitos que impressiona são as cores, detalhes e o acabamento de primeira. “Faço questão de buscar toda ferragem e quase todos os produtos utilizados em São Paulo, são de primeira linha, como das grandes marcas”. Por enquanto ela trabalha sozinha. Gosta de imprimir as emoções da alma em cada coisa que faz, por isso tudo é totalmente exclusivo! Mas este ano chegou a um ponto decisivo: a Saco de Luxo, que agora é uma marca registrada, tem que crescer. E crescer implica contratar pessoas, ampliar, treinar equipe, trabalhar com escalas de produção maiores. “Toda mudança assusta, sou autodidata, tenho uma técnica só minha, não sei ainda como será o processo”. A última coleção de bolsas, lançada no mês passado, é totalmente poética, uma parceria com a artista, também de Cuiabá, Ruth Albernaz.
