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quarta-feira, 25 de junho de 2014

Onng, pioneira da moda sustentável cuiabana







Por: Creuza Medeiros

A marca Onng foi lançada em 31 de outubro de 2003, com o intuito de vender  roupas despojadas, ecológicas e confortáveis. De origem familiar, a marca foi pioneira no quesito sustentabilidade. A principal característica da loja é a comercialização de produtos ecologicamente corretos, utilizando apenas fibras naturais, sementes, tecido reciclado de garrafas Pet, algodão colorido natural, algodão orgânico, bambu, couro vegetal, câmera de pneus, entre outros.

Um dos idealizadores da marca, Paulo Melo, conta que, há dez anos, não foi  fácil desbravar esse universo totalmente novo na cidade. “As pessoas não tinham hábito de se preocupar com o conceito sustentável, tivemos um longo caminho a percorrer”.

O empresário lembra que no início foram produzidas somente 100 camisetas com a marca própria e ainda com temor da mercadoria ficar encalhada. Dez anos depois são feitas mil camisetas ao mês e todas idealizadas e assinadas pela própria Onng. Uma das principais dificuldades apontadas é a falta de fornecedores, já que a maioria dos produtos é feita de forma artesanal ou em baixa escala industrial.

Atualmente a marca Onng conta com duas lojas próprias em dois shoppings da capital. Mas, por que a marca investe em moda cultural? “Em Cuiabá a ligação do público é muito forte com a música, arte, teatro e shows. Nós valorizamos nossa cultura”, atesta Paulo. Para ele, o diferencial  é que o cuiabano é apaixonado por sua cidade, “ele ama ser daqui”, afirma.

A cultura local é valorizada até nas sacolas da loja, ao ano, dois artistas locais são apresentados e viajam pelo mundo via Onng. Com persistência, a marca vem demonstrando ser possível aliar moda e sustentabilidade  de forma elegante. Foi uma tacada certeira a ligação da palavra Onng com o conceito das organizações governamentais, que no início, eram exclusivas da luta pela preservação ambiental. A Onng é uma pioneira que continua fazendo história em Cuiabá. E lançado tendências.
 
Serviço: Cuiabá - MT - Brasil.
Loja 1 - Shopping 3 Américas - Piso Térreo  |   65 3023-4975
Loja 2 - Pantanal Shopping - Piso 1  |  65 3023-4976
email:
onng@terra.com.br
Site: http://www.onng.com.br


segunda-feira, 16 de junho de 2014

Ateliê Luiz Pita, estética apurada e excêntrica









Por: Creuza Medeiros

 

O cuiabano Luiz Pita é um inquieto por natureza. Correu da Moda, mas finalmente descobriu ser ela sua vocação primeira. A criação é seu ponto alto, sempre produz looks excêntricos, com forte presença de formas geométricas.Suas inspirações primeiras são Jean Paul Gaultier e Alexandre Herchcovitch. Após estudos e trabalhos em São Paulo, Luiz Pita retorna a Cuiabá pra emprestar à sua terra natal sua criatividade. No currículo do estilista constam o primeiro lugar no Concurso Staroup 50 anos; finalista do concurso Fashion Design, entre outros. Pita tem visão abrangente sobre moda, ele entende ser o pensamento da pessoa manifestado pela roupa, que é a complementação do seu comportamento. "A moda une ou afasta", pontua. 

A inspiração em suas criações vem das ruas, do comportamento humano. “Meu feeling está no ar”. Ele também está sempre atento aos sentimentos, atitudes, arquitetura, cultura, caos, beleza. Em síntese, se inspira em tudo que contribui para a criação de um novo conceito. “As minhas criações são peças que tem alma, falam por si,  se comunicam com a pessoa que a veste dando vida a algum personagem que ela esteja querendo viver ou representar”, declara Pita. 

As características principais de suas criações: Peças com estruturas, linhas orgânicas, modelagem apurada, que chama o espectador a passear seus olhos por suas linhas, ângulos e recortes. Olhar apurado para os detalhes, acabamentos e riqueza nos tecidos e cortes.A criatividade de Luiz Pita encontrou a personalidade da estilista e professora de Moda, Joana Resende, mestra em marcas de luxo. Ela morou por quase um ano na China, Itália e França estudando moda.A afinidade dos dois resultou em vários projetos para o presente e futuro. 

 

A moda com cara de arte é um dos sonhos em comum dos dois amigos, que já prestam consultoria para vários segmentos em Cuiabá e tem projetos que prometem mexer com a moda na cidade. Os dois apostam na moda como instrumento para consagrar a identidade de um território e de seu povo. Joana é crítica com a moda da estação. “Fico encantada com a interpretação individual das tendências, mas ainda acho pouco perceber a transpiração do “medo” por baixo das “armaduras”, revelou em entrevista recente.

Serviço: Supernova – Estúdio de Inovação – Av. São Sebastião, 1905, Goiabeiras. Telefones: (65) 9972.3560 e 9691.3685. Facebook:  Luiz Pita e Joana de Resende Assunção

domingo, 15 de junho de 2014

Estilista Savana Leão: brasilidade é sua paixão











Fotos Rildo Amorim

Texto: Creuza Medeiros

Savana nasceu em Corumbá, até então Mato Grosso. Mas logo depois de ter vindo pra Mato Grosso, o estado foi dividido, em 1977. Os pais são de Fama, Sul de Minas Gerais. A mãe, Maria das Graças, é farmacêutica e pesquisadora. E parece ter vindo do pai o talento artístico da estilista. Sidney Afonso compõe, toca e canta.

O nome artístico foi escolhido pela mãe quando estava grávida, num romance. Pronto, o nome nem precisou ser revisitado, saiu da certidão de nascimento direto para a etiqueta de sua grife. Mas, a infância simples foi decisiva para as escolhas de Savana. Dos sete aos 14 anos ela morou em Cáceres, na beira do Rio Paraguai, onde sua ocupação era ir pra escola e curtir o remanso do rio. Como era tímida, encontrou um jeito de falar por meio dos desenhos. “Sempre adorei técnicas manuais”, revela.

Sua memória mais antiga se recorda da primeira magia com a costura. Aos nove anos, brincava com uma amiga e saiu uma linda boneca de papel, com papéis coloridos e estampas, era uma roupa para a boneca Barbie. E logo  Savana começou a atacar silenciosamente e misteriosamente as toalhas de estimação da mãe Maria das Graças. Coitada, a mãe achava lindas as roupinhas novas das bonecas de Savana, mal sabia que eram suas toalhas históricas. O que aconteceu quando a mãe descobriu a travessura da menina? Nada. “Ela serviu de combustível aos meus sonhos. O fato virou piada”, recorda Savana.

Depois disso Savana passou a vender vestidos para as bonecas das amigas e nunca mais parou. A mãe comprou uma máquina de costurar a mão (que ela tem até hoje), mas as pilhas não duravam nada. A ansiedade para ver as roupinhas prontas era tanta que Savana costurava a mão mesmo.

Aos quinze anos conheceu seu primeiro namorado, mas não durou muito, em seu tempo livre Savana preferia costurar a namorar. Na verdade, o  primeiro sonho de Savana foi ser bailarina, como não tinha dinheiro pra pagar o curso, sabe qual foi a saída? Costurar as roupas de bailarina para as amigas e ganhar uns trocados. As saias rodadas de tule com cintura de elástico estão vivíssimas na memória dela.

Daí veio customização de camisetas para as amigas na escola. Ela comprava uma peça a sete reais, escrevia frases, colocava detalhes e vendia a R$ 13. Mesmo passados 20 anos, a estilista lembra desses mínimos detalhes. Aos dez anos, ela se matriculou num Curso de Corte e Costura, mas não aguentou a monotonia dos mesmos riscos repetidas vezes e resolveu fazer pelo curso à distância, que vinha pelos Correios. E deu certo.

Embora a mãe de Savana não tenha se dedicado tanto à costura, um fato foi marcante na vida dela e da filha, agora estilista. Dona Maria das Graças, aos 18 anos, tinha um baile de formatura pra ir, mas não tinha roupa nova. A avó de Savana, sem grana pra comprar, consentiu que a filha fizesse uma roupa, e sabe de onde veio o tecido? De sua cortina de renda amarela. A vontade  de ir à festa foi maior, mesmo sem saber técnicas, a mãe da estilista  passou um dia transformando a cortina num elogiado vestido. “Foi um vestido tomara que caia com fitas e babados”, conta Savana, orgulhosa.

Casamento, profissão e filhos – Em 1996 um fato novo mudou a vida de Savana. Então morando em Mirassol D´Oeste, cursando o terceiro ano do Ensino Médio, ela conheceu seu marido, Flávio Fachone,  já então promotor de Justiça. Foram dois anos de namoro, veio o casamento e a mudança pra Cuiabá, onde Savana teve o filho William, 15 anos, e a filhota Julia, 13.

Por influência do marido, ela fez Direito e chegou a trabalhar durante cinco meses como advogada e cinco meses como assessora, mas não tinha jeito, era a arte manual que falava mais forte. Após estudar um ano inteiro pra um concurso da defensoria e ter sido reprovada, Savana  entrou em depressão. E, a saída veio com o Curso de Moda. “Aí me encontrei, foi fácil porque eu já desenhava e produzia, só aprendi as técnicas e conceitos”.

E logo depois da formatura ela fez Mestrado em Design, Arte e Moda na Faculdade Anhembi Morumbi, em São Paulo. Foram dois anos de dedicação, sendo que no primeiro ela viajou dois mil quilômetros todas as semanas pra frequentar as aulas. E mais uma vez o companheiro Flávio cuidou das crianças pra ela realizar o sonho de ser uma estilista renomada.

Savana é uma estilista defensora da personalização. “Faço a modelagem no corpo da cliente, é uma verdadeira arquitetura da roupa, sou contra a massificação”.
Adepta de Chanel, Savana tem como “uniforme” preferido o preto e branco, ela é daquele tipo chique mesmo sem um batom e com chinelo nos pés. É uma clássica despojada. Savana conta que sua costura preferida é um vestido preto, solto, tipo kaftan e que fica bem em qualquer corpo. “O diferencial vem  com o acessório”.

A estilista é uma estudiosa inveterada, passa praticamente 24 horas em busca de inspiração na arte, pesquisa tudo sobre moda na internet e até faz curso de bordado e tricô pela rede.
Para facilitar o trabalho, o ateliê dela é exatamente ao lado do quarto. Mas engana-se quem acha que Savana não se arruma para trabalhar. Atrás da porta do ateliê ficam impecavelmente organizados seus colares. Ela sai com sua peça básica e se transforma com o poder dos acessórios.

O lazer preferido da estilista é o trabalho. A brasilidade é sua referência maior. A inspiração? “Busco na arte e cultura”. Meu ícone maior da moda é Coco Chanel e no Brasil o Ronaldo Fraga. “Na cultura encontro inspiração para meu trabalho. Nela me deparo com hábitos e costumes de uma geração inteira. As memórias e histórias de vida me encantam e me instigam a investigar cada vez mais. A riqueza do encontro fantástico entre o passado e o futuro de um grupo”, revela.

E os vestidos estão registrados de forma profunda na vida de Savana. Quando foi buscar o vestido escolhido pra seu casamento, tinha sido alugado para outra noiva, mas não é de ver que o brinco de pérola presente do marido combinava mesmo era com o vestido da outra noiva? E assim ela foi feliz se casar com o vestido de outra. E deu sorte. De sonho em sonho Savana vem alcançando seu objetivo de ser uma estilista conceituada. Todo seu conhecimento já é compartilhado com crianças que fazem curso de desenho em seu ateliê.


No dia da entrevista, uma segunda de manhã, como boa descendente de mineiros, a estilista Savana Leão nos esperava com uma mesa repleta de gostosuras. Antes de começar a entrevista, tratou de colocar um belo par de brincos de pérolas, exatamente como Chanel, sua referência máxima de elegância.


Savana é sempre vibrante como o amarelo da cortina de renda de sua avó e elegante como o branco e preto de Chanel.


Serviço: O Ateliê Savana Leão fica na Avenida Itália, 905, Cuiabá, Mato Grosso. E-mail: ateliersavanaleao@gmail.com. Website: www.savanaleao.com.br. Facebook: Ateliê Savana Leão. Fone: (65) 9972.7928.

terça-feira, 3 de junho de 2014

Imperdível: Deize Águena interpreta Paulo César Pinheiro








Minha Missão: cantora cuiabana homenageia Paulo César Pinheiro 

O show que encantou os mato-grossenses em 2013 está de volta. O Sesc Arsenal abre as portas nos dias 07 e 08 de junho para a cantora Deize Águena homenagear um dos maiores compositores da música brasileira, Paulo César Pinheiro, no emocionante espetáculo “Minha Missão”. Autor de grandes sucessos do samba gravados por ícones como Clara Nunes e João Nogueira, as músicas de Pinheiro ganham uma interpretação particular na voz da cuiabana Deize Àguena. 

Em setembro do ano passado, a cantora subiu ao palco do Cine Teatro e emocionou o público ao cantar a poesia do Paulo César, muito bem acompanhada pelos melhores músicos do estado. Personalidades como o membro da Academia Mato-grossense de Letras, o médico Ivens Scaff recomendam a apresentação.

“Praticamente todas as pessoas envolvidas com musica prestigiaram o show da Deize Águena em seu solo homenageando Paulo César Pinheiro. Faz tempo que não me emocionava: pela qualidade da voz cada vez mais trabalhada, pela afinação dos instrumentistas e pela vibração da platéia. É um show para ser exibido nos dias de jogos da copa”, pontuou Scaff. 

Maestro respeitado do estado, Carlos Taubaté engrossou o coro, destacando a importância do homenageado para a música brasileira. “Show de música, lógico. Mas um show onde a personagem principal não é o compositor, ou a intérprete. A personagem é Paulo César Pinheiro. Um dos maiores poetas da MPB.Todas as canções são coloridas por seus poemas. Um espetáculo genuíno, com uma cantora visceral, verdadeira”, afirmou. 

Deize Águena explica que o show foi montado com músicas compostas por Paulo César, conhecidas nas vozes de Monica Salmaso, Dori Caymmi, Nana Caymmi, Elis Regina, Elizeth Cardoso, João Nogueira, Roberta Sá, Fátima Guedes, Nina Wirtti e Clara Nunes. As poesias serão cantadas e declamadas.“Começamos o show dedicando atenção especial  às composições onde a saudade e solidão se faz comentada. Logo depois, um dos momentos mais sublimes da carreira do Paulo, as canções da trilogia de Alumbramento”, contou a cantora. 

Dentre as canções do homenageado, destaque para Cicatrizes, composta em parceria com Miltinho do MPB-4, cantada em todos os seus shows. De acordo com o próprio autor, um dos sambas mais executados nos bares do Brasil.Lapinha, música campeã do festival da Record em 1968, e Cantos das três raças, também se destacam dentro do rico repertório que será apresentado no próximo sábado e domingo, 7 e 8 de junho, as 20h, no teatro do Sesc Arsenal. 

Os músicos Joelson Conceição(produtor musical), Andrew Moraes, Jhon Stuart,Juliane Grisólia,Marcos Vinicius e Sandro Souza acompanham a cantora Deize Águena nessa missão.    
Informações para a compra de ingressos: 9233 2785/ 8129 7343/ 9689 3215(Produção)
 065 3611-0550 (Sesc).

domingo, 1 de junho de 2014

Panelinha Brasil Bistrô: chegando na Rua 24!

A Rua 24 de Outubro é consagrada por sua riqueza ancestral, imaterial. É o recanto de Cuiabá onde a história e o novo convivem em harmonia. Se quiser encontrar a cuiabania, é só dar uma volta na 24, também intitulada cada vez mais como a Rua da Arte.

O último trecho, o "Cantinho da 24", se desenvolveu muito nos últimos dois anos, sendo a gastronomia um dos destaques. Se somaram ao tradicional Cedros a Tapiocaria Da Feira e o Casarão da Dega, empreendimentos que a cada dia conseguem novos fãs e frequentadores.

E no dia 11 de junho chega uma nova tentação: O Panelinha Brasil Bistrô, da Marisete Medeiros, estudante de Gastronomia e cozinheira das boas. Durante sete anos ela teve uma cantina no Hospital Geral. Artesã super caprichosa, mas Marisete encontrou  na alquimia da comida   sua verdadeira vocação.

Como o nome da empresa revela, a inspiração do bistrô é brasileira, Marisete adianta que vai servir tudo em "panelinhas". Vai ter porção de linguiça caseira, pão de queijo quentinho e muitas, muitas outras surpresas deliciosas. Inicialmente o Panelinha Brasil Bistrô vai abrir diariamente das 18 h às 22 horas.

O Panelinha Brasil Bistrô  vai funcionar na Rua 24 de Outubro, 971 (duas casas após o Espaço Magnólia). Fone: 3626.2807. Coloque na agenda: a inauguração é dia 11 de junho.





Marisete Medeiros preparou um cantinho super aconchegante

Esse pequeno já experimentou o cafezinho coado na hora: delicioso


Tudo vai ser servido em utensílios charmosos

O pão de queijo é saboroso

Continuando a tradição da Rua 24: espaços aconchegantes e charmosos

A nova marca da Rua 24

Desde já a vizinhança deseja sucesso para Marisete