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terça-feira, 31 de março de 2015

Dez anos: “Família Brasilis” encanta público cuiabano



  
O verão cuiabano foi fechado com calor humano extra, com as vozes harmoniosas do Trio Brasilis, aniversariante em 2015, e que emocionou os cuiabanos com as músicas mais tocadas por Deize Águena, Rusivel de Jesus e Juliane Grisólia nos dez anos de carreira. O nome do grupo é Trio Brasilis, mas a amizade, harmonia e cumplicidade dos três músicos cuiabanos os tornam, na prática,  a “Família Brasilis”.

O aniversário de Cuiabá foi celebrado logo no início, com a música Canção Pra Terra, de autoria do cuiabano Maurício Detoni. “Minha Terra de beleza, de ouro e flor, de cascatas, céu azul, nosso Senhor, traz o peixe Cuiabá e Paraguai, vem das matas desvendar os Pantanais”. Essa música é considerada o hino de Cuiabá na atualidade.

Uno Imagens

Não bastasse a letra tocante, o trio entrou cantando lindamente, surgindo do teatro e não do palco, logo ali o público sentiu novidade no ar. Os olhos dos convidados passearam pelo espaço, como se as vozes tivessem vindo do Céu, foi um momento arrebatador, de pura emoção.



Os convidados da noite foram Tony Maia (sopro), Rodrigo Rocha (surdo) e Laercio Honorato (bateria), que deram um show de competência.

“Sensibilidade na escolha do repertório, rica interpretação, vozes incríveis, cenário lúdico, talento e carinho junto e misturado, um presente para quem teve o prazer de ver e ouvir. Foi apaixonante”, comemora a advogada Vanessa Novais. E por falar em vozes incríveis, palmas para Cristiane Puertas, a profissional responsável pelo preparo vocal do Trio.


Vanessa não foi a única a se encantar. O que mais se ouvia no teatro, nos dois dias do show foi: “Ave Maria, como está lindo”; “Como o trio caprichou no repertório”; “Arrasaram”, etc.. Além das exclamações maravilhadas, era nítida a emoção do público, evidenciada nas palmas efusivas. Foi um show carregado de emoção, intenso e poético. “O Trio Brasilis multiplica o Bem com sua música”,  bem disse o jornalista e músico Raoni Ricci.



Produção – Além do show na interpretação das músicas e a apresentação de uma música autoral do Rusivel de Jesus (momento sublime), o capricho da produção  foi elogiadíssima, as palmas vão para Karina Figueiredo, que cuidou da direção, produção e iluminação, tudo impecável.

Uno Imagens

Destaque para os vídeos exibidos. Antes mesmo de começar, o público se emocionou com os depoimentos amorosos do trio, onde cada um falou da importância do grupo e a representação do amigo na vida dele. Pra completar, foram ouvidas as pessoas mais presentes diretamente na vida de Deize, Rusivel e Juliane nessa década, como a cantora Vera Capilé. Passagens engraçadas da história deram o tom, o fato dos três serem confundidos como pai, mãe e filha foi a “cereja” do bolo, arrancou boas gargalhadas.



Sustentabilidade deu o tom da decoração, com mais de uma centena de caixotes de feira espalhados no palco, por serem cuiabanos, era como se o espetáculo fosse na própria Feira do Porto. Tudo com sofisticação, religiosidade e cuiabanidade nos mínimos detalhes, a maioria das peças foi do Armazém da Creuza, loja focada em artesanato autoral cuiabano. O cenário foi cuidadosamente montado por Fernanda Solon, que também deixou as divas Deize Águena e Juliane Grisólia ainda mais poderosas, com maquiagens realçando a beleza das cuiabanas.

Até no figurino houve o cuidado de valorizar a moda autoral cuiabana. As roupas das meninas do Trio Brasilis, Deize e Juliane, foram criadas e confeccionadas pela estilista cuiabana, Savana Leão, e Studio F2, da dupla Diego Fernando e Francieli Dancini. As fotos para eternizar o evento foram dos fotógrafos Rildo Amorim e Uno Imagens.

Uno Imagens

Uno Imagens

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Mamãe da Deize Águena e mana prestigiando



Qual é o balanço de tudo? “Estou ainda em êxtase com a nossa festa, com o carinho da plateia”, confidencia Deize Águena.

Cultura musical ampla é a palavra, música brasileira de qualidade tem público cativo em Cuiabá é a certeza. E a maior de todas as conclusões após o show do Trio Brasilis: “Senhor Divino, não existe nada igual do que viver entre Chapada e Pantanal”...









E depois do show, os fãs correram para o abraço fraterno, com o coração repleto de gratidão e afeto..

Álvaro Monteiro ficou encantado com a performance da Ju Grisólia

Reencontros históricos

Cuiabania reunida

A cantora cuiabana Vera Capilé comemorou o aniversário no show do Brasilis

Orgulho de ter participado desse momento histórico na vida do Brasilis

Por: Jornalista Creuza Medeiros

segunda-feira, 30 de março de 2015

Cine Cult: Rainha Cristina - forte, doce e sábia mulher!



Sabedoria extra foi o legado principal para quem compareceu à exibição do filme Rainha Cristina, no último sábado, em Cuiabá, uma iniciativa da coordenação de Cultura da BPW Cuiabá, sob direção da empresária Isolda Risso, como parte do Março é Mulher.

Casa lotada, clima alto astral, bons encontros, organização impecável e alma alimentada foram alguns dos saldos do evento, o maior deles, sem dúvida, e precisamos concordar com a Rainha Cristina, é que “filósofos e artistas mudam o mundo”. O filme arte, interpretado lindamente pela atriz Greta Garbo, é um divisor na vida de quem o conhece.
Além do enredo perfeito, do figurino e lugares impecáveis, o maior presente do filme é para a alma.






O romance foi tratado na medida, sem pieguice. Para as mulheres, principal público do evento, é indiscutível a força da mensagem principal da rainha Cristina: Temos o direito de ser o que desejamos, e quando queremos, não o que definem para gente. 

A Rainha Cristina era bela, poderia ter se perdido na frivolidade social, mas pelo contrário, nutriu qualidades como doçura, lealdade, delicadeza, inteligência, bondade, liberdade, altivez, bom senso, arte da Paz, sabedoria, segurança, sinceridade. 
Ela lutou pelo direito de ser mulher e não rainha, não se submetendo à tirania do Poder. A Rainha Cristina cansou de ser símbolo, queria ser humana, e lutou bravamente por isso.

Por isso, a convidada de honra do evento, psicoterapeuta e membro da BPW nacional, Íria Martins, foi categórica ao afirmar: “A força da fêmea é usar a inteligência e lealdade com ela própria. Será que eu faço o máximo hoje com o que posso fazer?”, perguntou.
Com muita propriedade Íria conclamou as mulheres a não se condicionarem a estereótipos, mas a serem fiéis à própria alma.





A coordenadora Isolda Risso afirma que “alcançamos o objetivo, que era o de tocar a alma das pessoas a partir do exemplo inestimável de coragem e determinação da Rainha Cristina”, e, concluiu agradecendo a cada um que compareceu e colaborou para  o sucesso do evento.



A exibição do filme contou ainda com a presença do cineasta cuiabano premiadíssimo, Bruno Bini, que também debateu o filme, com a presidente da BPW Mato Grosso, Sônia Mazetto, com demais integrantes da BPW local, jornalistas, artistas e formadores de opinião.





Para os participantes,duas certezas ficaram: “Felicidade não pode ser imaginada, mas sentida” e “A Vida é o único bem que nós temos”.

























Texto e fotos: Jornalista Creuza Medeiros

quinta-feira, 26 de março de 2015

Trio Brasilis: todos são um!

O Trio Brasilis é assim, cada um é um, todos são um. Há harmonia na vida, na cuiabanidade, no jeito de amar a musicalidade. Conheça mais sobre os seres  habitantes do Brasilis - Deize, Rusivel e Juliane - que, honrosamente, completam dez anos de parceria musical em 2015.



Deize Águena, a professora cantora queridinha -   Em 1994 a cuiabaníssima e estilosa Deize Águena começou a cantar profissionalmente no Chorinho. Como era professora, cantava nos finais de semana, nas noites que não tinha aula ou... após as aulas. Mas, a música sempre esteve  presente na sala de aula também, como conta  Deize. “O meu canto sempre foi pra abraçá-los coletivamente em momentos de dificuldades”.

A cantora e a professora Deize, sempre lado a lado. De onde veio  inspiração pra ser cantora? Das rodas dos amigos na UFMT, quando Deize cursou Matemática, em tudo a música estava presente.

Há cerca de cinco anos a Deize professora se aposentou,  se entregando completamente à música, com todo charme e competência.  E desde então seu lado empreendedor pulsa, vibra e encanta. Deize tem olhar pra revelar  talentos e é sempre a apoiadora incansável dos  bons e velhos talentos. É liderança nata, nos levando a compreender porque o Trio Brasilis é sucesso há uma década!





Rusivel, o ouvido de ouro!

Rusivel nasceu em Corumbá, mas mora em Cuiabá há tão longa data, que  é um perfeito cuiabano de “tchapa e cruz”. A simbiose com a música vem de berço. Ele conta que o pai era boêmio nos finais de semana, porque durante a semana acordava madrugada,  era padeiro. “Aos cinco, seis anos, meu pai dava o violão pra tocar, me incentivava”, relembra Rusivel. Como não tinha rádio em casa, ele ouvia a música do vizinho e tentava tocar a melodia.

Em seguida, perto dos dez anos, Rusivel e um amigo iam para a Feira do Porto tocar. “Voltávamos com os bolsos cheios de grana”, relembra, saudoso, Rusivel.
Uma de suas belas memórias é o Zé Bolo Flor, que passava na porta da casa dele cantando, corria pra pegar o violão e tentava reproduzir o que ouviu do Zé, Rusivel é o  perfeito autodidata. 

E assim foi, convite após convite. Uma das passagens memoráveis na carreira de Rusivel foi tocar na boate mais badalada de Chapada dos Guimarães, na década de 70 e 80, no então Patucha, a convite do proprietário João Eloy.

Sobre o Trio Brasilis? “Meu melhor tempo é aqui, aprendi muita coisa, tocamos todos os ritmos, somos uma família”, confidencia Rusivel.
O músico é convidado para tocar com outros grupos musicais e tem sua própria banda baile.




Juliane Grisólia, a batuqueira  – Cuiabana,  influenciada pela mãe coralista no Tribunal de Contas, abraçou a carreira musical em definitivo aos 19 anos. Uma das experiências decisivas foi a participação no Canto Coral, da Sonia Mazetto.  Mas foi nos bares da vida que a Ju teve seu talento revelado e reconhecido.

Ju até tentou ir por outros caminhos, como a da Publicidade, mas cursou apenas dois meses e voltou depressa para o colo do pandeiro, violão, percussão.

Num show da Vera Capilé, com participação da Juliane Grisólia, a cantora Deize Águena convidou Ju pra cantar com ela, e aí começa a  trajetória de cumplicidade, amizade e parceria , com o nascimento do Trio Brasilis.

O batuque é tão presente na vida da Juliane, que ela batuca no ar, se tiver uma caixa, ela batuca, se encontrar uma lata, o batuque é certo. Quando as mãos encontram o pandeiro, a harmonia é geral.  “Me sinto completamente realizada por essa escolha”, afirma Ju.




sábado, 21 de março de 2015

Trio Brasilis comemora dez anos com show no Sesc Arsenal




Uma trajetória encantadora de dez anos cantando e encantando, repleta de boa convivência, pesquisa, respeito e generosidade mútua.  É o Trio Brasilis subindo ao palco pra celebrar a história de sucesso, harmoniosa na vida e na voz.

Desta vez o palco é o Teatro do Sesc  Arsenal, em dose dupla, dias 28 e 29 de março, no Ciclo Arsenal de Música, num total de 18 músicas caprichosamente escolhidas. O show vai começar às 20 horas, com entrada a R$ 15 (inteira), R$ 7,50 (meia) e R$ 5,00 para comerciário.

Quer saber alguns dos compositores escolhidos para o show? Baden Powell, Vinicíus de Moraes, Milton Nascimento, João Bosco, Luiz Tatit, Vanessa da Mata, Maurício Detoni, são alguns. E tem muito mais surpresas.

Além da música, o trio tem em comum a cuiabanidade, portanto o show já é um presente pelo aniversário de Cuiabá. Deize Águena, Juliane Grisólia e Rusivel de Jesus, de tão sintonizados, se entendem pelo olhar, é uma "família" entrelaçada pela magia musical.

Desde sempre a música toca fundo na alma do trio. Rusivel de Jesus até tentou outras frentes de trabalho como padeiro, motoqueiro, faxineiro, mas a musicalidade ganhou, desde os sete de idade ele está na lida. Juliane Grisólia começou cantando em coral, depois veio o violão e por fim a percussão. Deize Águena é Matemática, esportista, professora aposentada. Depois de cantarolar muito fora do palco, se dedica inteiramente ao ofício nos últimos anos.

Não somente na postura profissional o trio se parece, mas na pessoal e até fisicamente. São cuiabanos com referencial cultural ribeirinho, são músicos apaixonados por todos os encantos de Cuiabá. No gosto musical, mais uma vez, é uma grande família, de preferências bem parecidas. Dificilmente há discordância entre eles sobre as propostas individuais. “É um grande deleite”, conta Deize.

História - Com histórias de amor eterno pela música, a formação do trio ocorreu em setembro de 2005 com voz, violão e percussão. O formato inicial foi para atender a demanda de shows em bares, mas não demorou  para o trio ser chamado para eventos sociais, festas de família, aniversários e eventos empresariais.

Por que o nome Brasilis?  A intenção era identificar a sonoridade de um grupo de músicos cuiabanos, com influências das fronteiras do Estado, com proposição de cantá-las, evidenciando a diversidade dos ritmos da vizinhança.  
“A cada convite de show procuramos corresponder às expectativas do contratante, então é comum agregarmos outros músicos como sopro, bateria e mais percussão. O tempo todo nos recriamos”, conta a cantora Deize Águena, acrescentando que o repertório do trio é temático, com ritmos diversificados.

A individualidade de cada integrante do Trio Brasilis é respeitada, tanto que a cantora Deize Águena, quando convidada, é solista em outros grupos. Juliane Grisólia é percussionista, integrante de outros projetos e faz trabalho solo como cantora. Rusivel de Jesus toca com vários outros cantores, tem sua banda baile e trabalho consolidado como instrumentista solista.

“É uma vida profissional agitada, precisa de uma administração diária para poder assumir  tudo isso com grande compromisso”, reafirma Deize.

Brasilis - para ouvir e se apaixonar - slogan criada pelo publicitário Geraldo, do Tom Choppin, é atual como nunca. Então, venha se apaixonar pelo show carinhosamente preparado pelo Trio para celebrar os dez anos de carreira.
Informações complementares sobre o show  podem ser obtidas com Deize Águena, pelos telefones 9975.0671 e 8158.2868. E-mail: deizeaguena@gmail.com.