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terça-feira, 21 de abril de 2015

Isolda: "Nosso baú surpreendente"!

A partir de hoje passo a publicar crônicas da cronista, fotógrafa e empresária Isolda Risso, uma mulher que se destaca pelo olhar inovador sobre o cotidiano, o viver, o amar, a Arte!




“Que eu sei que nada sei já tem um tempo que sei. Porém me assombrei dias desses, quando diante de um retrato, constatei que sei muito menos do que eu pensava saber.
A vida tem dessas coisas... Quando menos se espera, levamos uma rasteira e, entre as inúmeras formas de nos tirar o chão, colocar-nos em xeque sobre o que acreditamos é uma delas.

Alguém duvidar ou questionar nossas crenças e nossas verdades já é difícil de administrar. Agora, quando nós mesmos comprovamos e colocamos abaixo o que pensamos e acreditamos por anos a fio é uma besteira sem tamanho, cala fundo na alma.

O ego, por mais esforço que faça tentando manter-se firme no posto de o “senhor da situação” em nada vai modificar a realidade exposta, o fato desnudo, o equívoco difícil de consertar. Quando levo esse tipo de rasteira, corro até o baú que abriga minhas memórias, abro-o e, mexendo e remexendo para encontrar onde, como ou quando foi que sedimentei tal asneira, sempre ocorre de eu esbarrar no orgulho, no preconceito e no julgar sem respaldo.

Tornar-se  menos ignorante diante do todo dá um trabalho danado. Tem que querer (e querer muito!) ter a coragem de abrir mão de partes da sua história para ver com clareza de que forma aquela outra história foi plantada em si mesmo”. (Isolda Risso) - abril 2015.


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