O Trio Brasilis é assim, cada um é um, todos são um.
Há harmonia na vida, na cuiabanidade, no jeito de amar a musicalidade.
Conheça mais sobre os seres habitantes do Brasilis - Deize, Rusivel e Juliane - que, honrosamente,
completam dez anos de parceria musical em 2015.
Deize
Águena, a professora
cantora queridinha - Em
1994 a cuiabaníssima e estilosa Deize Águena começou a cantar profissionalmente
no Chorinho. Como era professora, cantava nos finais de semana, nas noites que
não tinha aula ou... após as aulas. Mas, a música sempre esteve presente na sala de aula também, como conta Deize. “O meu canto sempre foi pra abraçá-los coletivamente em momentos de
dificuldades”.
A cantora e a professora Deize, sempre lado a lado. De
onde veio inspiração pra ser cantora?
Das rodas dos amigos na UFMT, quando Deize cursou Matemática, em tudo a música
estava presente.
Há cerca de cinco anos a Deize professora se
aposentou, se entregando completamente à
música, com todo charme e competência. E
desde então seu lado empreendedor pulsa, vibra e encanta. Deize tem olhar pra
revelar talentos e é sempre a apoiadora
incansável dos bons e velhos talentos. É
liderança nata, nos levando a compreender porque o Trio Brasilis é sucesso há
uma década!
Rusivel,
o ouvido de ouro!
Rusivel nasceu em Corumbá, mas mora em Cuiabá há tão
longa data, que é um perfeito cuiabano
de “tchapa e cruz”. A simbiose com a música vem de berço. Ele conta que o pai
era boêmio nos finais de semana, porque durante a semana acordava madrugada, era padeiro. “Aos cinco, seis anos, meu pai
dava o violão pra tocar, me incentivava”, relembra Rusivel. Como não tinha
rádio em casa, ele ouvia a música do vizinho e tentava tocar a melodia.
Em seguida, perto dos dez anos, Rusivel e um amigo iam
para a Feira do Porto tocar. “Voltávamos com os bolsos cheios de grana”,
relembra, saudoso, Rusivel.
Uma de suas belas memórias é o Zé Bolo Flor, que passava na
porta da casa dele cantando, corria pra pegar o violão e tentava reproduzir o que ouviu do Zé, Rusivel é o perfeito autodidata.
E assim foi, convite após convite. Uma das passagens memoráveis
na carreira de Rusivel foi tocar na boate mais badalada de Chapada dos
Guimarães, na década de 70 e 80, no então Patucha, a convite do proprietário
João Eloy.
Sobre o Trio Brasilis? “Meu melhor tempo é aqui, aprendi
muita coisa, tocamos todos os ritmos, somos uma família”, confidencia Rusivel.
O músico é convidado para tocar com outros grupos
musicais e tem sua própria banda baile.
Juliane
Grisólia, a batuqueira – Cuiabana, influenciada pela mãe coralista no Tribunal de
Contas, abraçou a carreira musical em definitivo aos 19 anos. Uma das
experiências decisivas foi a participação no Canto Coral, da Sonia
Mazetto. Mas foi nos bares da vida que a
Ju teve seu talento revelado e reconhecido.
Ju até tentou ir por outros caminhos, como a da
Publicidade, mas cursou apenas dois meses e voltou depressa para o colo do
pandeiro, violão, percussão.
Num show da Vera Capilé, com participação da Juliane
Grisólia, a cantora Deize Águena convidou Ju pra cantar com ela, e aí começa a trajetória de cumplicidade, amizade e parceria
, com o nascimento do Trio Brasilis.
O batuque é tão presente na vida da
Juliane, que ela batuca no ar, se tiver uma caixa, ela batuca, se encontrar uma
lata, o batuque é certo. Quando as mãos encontram o pandeiro, a harmonia é
geral. “Me sinto completamente realizada
por essa escolha”, afirma Ju.
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